DOIS MORROS CARIOCAS, DOIS SACRIFÍCIOS, DOIS BELOS HOMENS, O MESMO SANTO

Ao Rio de Janeiro coube um padroeiro sempre retratado bonito e jovem, com o corpo musculoso nu martirizado, sofrendo flagelo, perfurado por flechas: São Sebastião.

A beleza e a nudez são os eternos vaticínios do Rio. Os flagelos e os martírios, lamentavelmente, também se repetem em nossa história.

Nesta data, 20 de janeiro, dedicada ao santo, em que tantos aproveitaram para celebrar a primeira parte – a da nudez e beleza – curtindo as delícias que o mar propicia, eu proponho (o sol já baixo) uma pausa para refletir, meditar e voltar o sentimento aos flagelos e aos martírios do povo, tantas vezes sofredor, desta abençoada Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Minha homenagem a este Santo belo, nas obras abaixo, destes artistas – benditos sejam! – que se lembraram de representá-lo em diferentes cenários do Rio.

 

durini 2São Sebastião com o Morro Dois Irmãos ao fundo, pelo príncipe Giulio Durini

stuart são sebastião 3“São Sebastião” Stuart Angel, meu irmão, com o Pão de Açúcar ao fundo, óleo do saudoso Glauco Rodrigues

Uma ideia sobre “DOIS MORROS CARIOCAS, DOIS SACRIFÍCIOS, DOIS BELOS HOMENS, O MESMO SANTO

Deixe um comentário para Gilberto Esber Elias Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.