CAMAROTE DO PORCÃO NA SAPUCAÍ CONFIRMOU PROGNÓSTICOS: TUDIBOM! (DOMINGO)

Confirmando os prognósticos e repetindo o ano passado, o Camarote do Porcão foi um paraíso estrelado. Refrigeradíssimo (podia ser até menos), muito bem servido, muito bem bebido, e o champagne falava francês, confortável, amplo, número certo de pessoas, que se dividiam em dois andares e ambientes vários.

Times diversos de poderosos. Da política, havia do irmão do governador Eduardo Campos, candidatíssimo a presidente da República, Antonio Campos, ao deputado Pedro Paulo Leoni Ramos, da base do Governo Dilma, ao secretário de governo de Minas Gerais, Danilo de Castro. PSB, PP, PSDB.

Artistas de expressão cintilando em cada m², do primeiro andar e do segundo. A começar pela Soberana do Samba de Resistência, Beth Carvalho, em seu trono de rodas e acompanhada por séquito de 10, inclusive a sobrinha também cantora, Luana. Nem precisava citar mais ninguém, mas tinha Gianecchini, Vanessa Gerbelli, a “mãe” obsessiva da filha dos outros, o imprevisível Serginho Malandro.

Do futebol, o Juninho Paulista. E tinha high society em todas as direções, Marianinho Marcondes Ferraz, seu meio irmão barão de Waldner, vários Raggio, Leão Teixeira, a filha do Guido Mantega, Marina.

A diretora-geral do Copa, Andrea Natal, com peninhas no chapéu à la Elsa Martinelli, estava lá muito bonita. Preferiu assistir nas frisas, lá embaixo, onde o rolezinho de belas e belos e coroados e bien nés era total. Aliás, havia de montão garota com peninha, florzinha, paninho amarrado, flor enfeitando a cabeça. A ordem é um detalhe nos cabelos. E fica tão gracinha tão fofo… 100% a favor!

O primeiro famoso que encontrei ao chegar ao Camarote foi o estilista mineiro Victor Dzenk. Ele, sorridente, um gentleman, discordou de um comentário meu: “Achei a Luana deslumbrante, mas para mim a Rainha das Rainhas do Baile do Copa foi a Grazi, que eu vesti”.

Bem, realmente a Grazi estava show no seu reinado, num vestido todo em lâminas de ouro. Rainha de Palácio. Outro estilo.

Rainha de Baile do Copa é feito noiva, Todas são lindas, maravilhosas, únicas, reais, no seu grande dia.

O diferencial de Luana é que ela foi uma rainha carnavalesca, botou as pernas de fora, o umbigo, o corpaço. Carnaval pede.

Aqui, duas rainhas espetaculares do Baile do Copa: a Grazi Massafera, com um vestido todo de placas de ouro de verdade, by Victor Dzenk, e, passando a faixa, Leila Schuster, ladeadas pelo metteur en scène da festa, Zéka Marquez, e o decorador também gaúcho João Vicente,

Foi de Victor Dzenk a customização da camiseta da Maysa Vasconcellos, dona do Porcão e, por conseguinte, do Camarote Porcão. Ele debruou o decote da t-shirt com um cocar vermelho de peninhas e pedrinhas vermelhas tb. Ela estava linda. Aliás, ela É linda.

Era também um Dzenk o vestido que Maysa usou no Baile do Copa (vide posts anteriores), um original do último desfile dele, com decote arrasador revelando as costas inteiras, manequim 36,escultural.

Não tenho a foto das costas da roupa, mas quem viu o filme Shampoo vai se lembrar do vestido de paetês pretos de Julie Christie, com aquele decotão nas costas até a curva do Perigo. Pois o de Dzenk para Maysa era tal e qual. Só que mais discreto: havia uma tela transparente de proteção… contra o Perigo. Raphael de olho.

Kate Moss com uma cópia do vestido de Julie Christie em Shampoo, sem a tela de proteção